Aqueles que trabalham com os processos ontogenéticos sabem que o DNA por si só não responde pelos complexos mecanismos da evolução que culmina com a formação do embrião. Pesquisas realizadas sobre o tema deram origem a uma teoria que vai além da biologia molecular, ao afirmar que o corpo espiritual dos seres vivos atua desde o momento da concepção até a morte, como um sistema capaz de organizar o corpo físico. Essa ideia, concebida primeiramente por Hernani Guimarães, parapsicólogo brasileiro de renome internacional, é o tema central desta obra, que reconhece a existência de um modelo organizador biológico (MOB) associado à ontogênese, capaz de, atuando junto com as forças físico-químicas do DNA, estruturar a forma do corpo do ser em gestação, sendo o agente responsável pelo metabolismo e crescimento do sistema vivo. Isto explicaria por que os seres vivos se mantêm em estado de elevada ordem, contrariando as forças da entropia. Nele estaria ainda a sede dos fenômenos paranormais, preexistente ao embrião. O modelo organizador biológico (MOB) equivaleria ao perispírito do espiritismo, ao corpo astral dos ocultistas, ao ká dos egípcios etc. Além de atualizar este tema envolvente, a discussão aqui vai bem mais além: leva em conta a questão da clonagem, do comportamento de tecidos transplantados em embriões, da recomposição de tecidos, das marcas de nascimento ligadas à memória de vidas pregressas, entre outros, e com acréscimo de dados atuais. Um firme retorno ao estudo da natureza íntima do homem e da vida, revestido de acessibilidades.